Roberto Elísio foi preso depois de vazarem vídeos em que ele aparece agredindo a própria Mãe
(Foto: Roberto Elísio de Freitas) |
O promotor José Augusto Cutrim Gomes, da 16ª Promotoria de Justiça Especializada (1º Promotor de Justiça de Defesa do Idoso), ofereceu ontem (12) denúncia contra Roberto Elísio de Freitas pelos crimes de tortura, maus tratos, retardamento de prestação de assistência a pessoa idosa e apropriação indébita. O caso será julgado pela juíza Oriana Gomes, da 8ª Vara Criminal de São Luís.
Bacharel em Direito, Roberto Elísio foi preso preventivamente em Pedrinhas depois de vazarem vídeos em que ele aparece agredindo a própria mãe, uma idosa de mais de 80 anos, com sinais de Alzheimer (saiba mais sobre o caso aqui).
De acordo com a denúncia, a tortura começou há quase vinte anos.
“Roberto Elísio Coutinho de Freitas, durante anos, expôs a integridade física e psíquica da vítima, submetendo-a a condições desumanas e degradantes, ao privá-la de cuidados indispensáveis, quando tinha o dever de fazê-lo, pois, além de filho, morava com a idosa, tratando-a de forma prejudicial ao seu bem-estar e à saúde, mediante agressões físicas e verbais, de modo que, ainda, retardou e deixou de prestar assistência à saúde da vítima”, diz Augusto Cutrim no pedido.
Segundo ele, o filho também se apropriava dos proventos da mãe, que é professora aposentada e, ainda, recebe uma pensão desde a morte do marido. Na denúncia, Cutrim apresenta um contracheque da aposentada, em que o valor líquido é menor que um terço do bruto “em razão de descontos relativos a empréstimos e adiantamento de gratificação natalina consignados em folha de pagamento, que somados ultrapassam R$ 15.000,00”
“Desde quando seu genitor faleceu, no ano de 1999, o denunciado Roberto Elísio Coutinho de Freitas, aproveitando-se inicialmente da confiança, depois do estado de saúde fragilizado de sua mãe e do fato de ser filho único, deixou de trabalhar e passou a apropriar-se dos proventos da idosa, dando-lhes aplicação diversa, ao não os destinar aos cuidados necessários à vítima”, destacou o promotor.
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Do Enquanto isso no Maranhão, com informações: Blog do Gilberto Léda
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