Maria Lúcia da Silva e Weverton dos Santos vivem com os dois filhos; ao lado, a grelha improvisada |
No barraco onde vive o casal Maria Lúcia da Silva, 50, e Weverton dos Santos, 30, o botijão de gás vazio está guardado debaixo da cama.
A pequena moradia tem um vão só, onde se espremem sofá, eletrodomésticos e as duas camas, onde o casal dorme com os dois filhos.
Em cima do antigo fogão, não há nada a não ser poeira. Para cozinhar, a família improvisou dois tijolos e uma grelha. O fogo vem da madeira velha --ou de restos dela-- que Santos consegue catar na rua.
Há mais de um mês, não conseguem comprar um botijão de gás por conta do preço alto. Na região, não sai por menos de R$ 70.
"E já mandaram avisar que vai subir. Eu não tenho opção: ou compro o gás, ou a comida", conta Santos, que é catador de latinhas e não tem renda mensal fixa.
O último reajuste da Petrobras ocorreu no dia 4, quando foi anunciada uma alta de 4,5% no preço no botijão de 13 kg. Desde junho, quando a estatal mudou a forma de políticas de preço, foram cinco aumentos, que somaram 54% de alta.
Do Enquanto isso no Maranhão, com informações: Uol
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