Deputado da base aliada confirmou em plenário ida do presidente ao hospital, mas afirma se tratar apenas de 'exames de rotina'
O presidente Michel Temer (PMDB) (Marcos Corrêa/PR) |
O presidente Michel Temer (PMDB) passou mal na manhã desta quarta-feira e foi encaminhado ao centro cirúrgico do Hospital do Exército, em Brasília, informou a assessoria de imprensa do Planalto. Temer teve um desconforto no final da manhã, sentindo dificuldade em urinar e foi consultado no departamento médico do próprio Palácio do Planalto.
"O médico de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no Hospital do Exército, para realização de exames e devido tratamento", informou a nota da assessoria. Temer deu entrada no hospital às 12h50.
De acordo ainda com a assessoria, no início da tarde, o Presidente da República foi submetido a uma sondagem vesical de alívio por vídeo. Michel Temer está em repouso, passa bem e deverá ter alta ainda hoje. Segundo o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), que chegou na tarde desta quarta-feira ao hospital, a situação do presidente "não é grave". "Não é preocupante, é excesso de carga de trabalho e preocupação. Ele está dando o máximo para fazer o trabalho dele e isso prejudicou a saúde", afirmou o senador peemedebista ao chegar para uma visita.
Questionado se o problema de saúde do presidente poderia prejudicar a votação da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República na Câmara, Lira disse que "não atrapalha, são duas coisas distintas".
Votação
O plenário da Câmara dos Deputados se reúne hoje (25) para votar o pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) para processar, por crime comum, o presidente da República, Michel Temer, e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral, Moreira Franco.
O presidente e os ministros são acusados de formar uma organização criminosa para ocupar cargos públicos e arrecadar propinas, estimadas em R$ 587 milhões. Temer também é acusado de obstrução de Justiça. O Planalto nega todas as acusações.
Tanto o presidente quanto os ministros só poderão ser investigados pelo STF se pelo menos 342 do total de 513 deputados se manifestarem contrários ao relatório de Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) por meio do voto “não”.
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